segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cegonha-preta



     Esta espécie tem o nome científico Ciconia nigra. A cegonha-preta caracteriza-se pela plumagem branca no ventre e negra com reflexos metálicos no dorso, na cabeça, na cauda e no pescoço. O bico e as patas, de cor vermelho vivo no adulto, são esverdeados e bastante mais claros nos juvenis. A sua plumagem escura pode, por vezes, refletir a luz do Sol, fazendo-a parecer bastante clara ao longe.
A cegonha-preta é uma espécie em vias de extinção. As maiores ameaças para esta espécie são a destruição das florestas e de zonas de águas limpas, os incêndios, os pesticidas, as colisões com cabos de alta tensão e com moinhos de energia eólica e a caça ilegal (principalmente em África).
    Habita em lagos, rios ou regiões rodeadas por densas florestas; a cegonha-preta distribui-se, em Portugal, só nas regiões mais interiores.
A sua alimentação inclui uma maior percentagem de peixe e outros seres aquáticos. O regime alimentar da cegonha-preta faz com que estas aves sejam úteis para a agricultura, pois comem muitos insetos e servem como controladores de possíveis pragas. A base da sua alimentação é constituída por crustáceos, anfíbios e pequenos peixes.                                                                                                                            
    A cegonha-preta chega da sua migração em março, e inicia imediatamente a época de reprodução. Faz o ninho nas escarpas mais altas e afastadas da civilização humana ou nos ramos dos maiores pinheiros.              
Elaborado por: João Lobo 5.ºD

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015




O lince-ibérico

    O seu aspeto geral é semelhante ao de um gato de cauda curta e romba. Grandes patilhas de extremidade em ponta e orelhas com tufos de pelos negros nas extremidades. As partes superiores são cinzento-arruivadas, com manchas escuras sobre o dorso, flanco e membros. 

HABITAT E DISTRIBUIÇÃO 
     Este lince é uma espécie exclusivamente ibérica que em Portugal se limita a algumas serras da Beira Baixa (serra da Malcata), Alentejo (região das Alcáçovas) e Algarve (Serra de Monchique). Abriga-se entre as rochas ou nas cavidades das árvores em bosques abertos de pinheiros nas montanhas, em matas densas de silvas, giestas, tojos e estevas ricas em caça menor.  

ALIMENTAÇÃO E HÁBITOS 
Sai ao fim da tarde e alimenta-se de coelhos e lebres, crias de gamo e de veado e aves de solo. Quando caça é paciente, sigiloso e dotado de grande rapidez de reflexos, o que o habilita a perseguir grande parte de animais da fauna mediterrânica. Nessa atividade eminentemente noturna, é de particular importância a sua audição apurada e uma visão capaz de discernir no escuro o mais pequeno movimento – de onde vem exatamente a expressão “olho de lince”.

REPRODUÇÃO 
    Acasala entre fevereiro e março; a gestação é de 63 a 74 dias, nascendo entre duas a quatro crias numa ninhada por ano.

LONGEVIDADE: 15 anos em liberdade e 17 em cativeiro.

FATORES DE AMEAÇA 

       Destruição, degradação ou fragmentação de habitats, perseguição direta pelo homem (tanto por causa da pele, como por razões de medo ou segurança) e ainda pela escassez da sua principal presa natural, o coelho bravo.


MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO 
     O Lince corre risco sério de extinção e os raros exemplares que restam em Portugal, estão protegidos pela lei em Portugal e Espanha.


Elaboração: Inês 5.ºD
Águia pesqueira
Nome científico: Pandion haliaetus



HABITAT

     Esta espécie encontra-se normalmente associada a zonas húmidas de média ou grande dimensão, águas doces, salobras ou salgadas. Na faixa litoral frequenta essencialmente zonas costeiras, estuários e lagoas, enquanto no interior surge em barragens, açudes e cursos de água. Durante a migração podem, por vezes, fazer uso de canais, tanques ou pequenos reservatórios de água onde exista alimento disponível.

ALIMENTAÇÃO
     A Águia-pesqueira alimenta-se quase exclusivamente de peixe. Embora raramente, pode incluir na sua dieta pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e também crustáceos e outros invertebrados.
REPRODUÇÃO
    Os seus ninhos ficam localizados em árvores perto de lagos de água doce ou escarpas e ilhéus costeiros. As aves mais tolerantes à presença humana escolhem, por exemplo, construções como moinhos, torres ou velhas ruínas.A época de reprodução estende-se de meados de março a princípios de junho. O período de incubação dos 2 a 3 ovos prolonga-se por 34-40 dias e a libertação das crias acontece ao fim de 49-57 dias.
FATORES DE AMEAÇA
   Os principais fatores que levaram ao declínio da espécie prendem-se com a perseguição, a perturbação e a perda de locais de reprodução, mas igualmente com a poluição das águas. Também em Portugal a perseguição direta e a perturbação dos locais de nidificação parecem ter conduzido à diminuição da população reprodutora.


Elaborado por: Diogo 5.ºE