quarta-feira, 14 de janeiro de 2015




O lince-ibérico

    O seu aspeto geral é semelhante ao de um gato de cauda curta e romba. Grandes patilhas de extremidade em ponta e orelhas com tufos de pelos negros nas extremidades. As partes superiores são cinzento-arruivadas, com manchas escuras sobre o dorso, flanco e membros. 

HABITAT E DISTRIBUIÇÃO 
     Este lince é uma espécie exclusivamente ibérica que em Portugal se limita a algumas serras da Beira Baixa (serra da Malcata), Alentejo (região das Alcáçovas) e Algarve (Serra de Monchique). Abriga-se entre as rochas ou nas cavidades das árvores em bosques abertos de pinheiros nas montanhas, em matas densas de silvas, giestas, tojos e estevas ricas em caça menor.  

ALIMENTAÇÃO E HÁBITOS 
Sai ao fim da tarde e alimenta-se de coelhos e lebres, crias de gamo e de veado e aves de solo. Quando caça é paciente, sigiloso e dotado de grande rapidez de reflexos, o que o habilita a perseguir grande parte de animais da fauna mediterrânica. Nessa atividade eminentemente noturna, é de particular importância a sua audição apurada e uma visão capaz de discernir no escuro o mais pequeno movimento – de onde vem exatamente a expressão “olho de lince”.

REPRODUÇÃO 
    Acasala entre fevereiro e março; a gestação é de 63 a 74 dias, nascendo entre duas a quatro crias numa ninhada por ano.

LONGEVIDADE: 15 anos em liberdade e 17 em cativeiro.

FATORES DE AMEAÇA 

       Destruição, degradação ou fragmentação de habitats, perseguição direta pelo homem (tanto por causa da pele, como por razões de medo ou segurança) e ainda pela escassez da sua principal presa natural, o coelho bravo.


MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO 
     O Lince corre risco sério de extinção e os raros exemplares que restam em Portugal, estão protegidos pela lei em Portugal e Espanha.


Elaboração: Inês 5.ºD

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